segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Um dia para nunca esquecer



Uma singela diferença de planejamento

Por Diego Polachini

O dia 18 de janeiro não é uma data para se comemorar, mas é fundamental a mantermos viva em nossa lembrança. Exatamente neste dia, em 2010, duas pessoas morreram e boa parte do centro e alguns bairros de Rio Preto ficaram completamente destruídos devido àquela grande enchente como nunca antes na história desta cidade.

Foi o caos, é verdade. Ruas, avenidas, canteiros, lojas, carros, enfim, tudo que a água encontrou pela frente foi aniquilado. Foram mais de R$ 40 milhões em prejuízo material e duas pessoas que perderam a vida. Mas tudo foi reconstruído e hoje podemos ver Rio Preto linda e pujante novamente.

Mas o nosso “caos” não se compara ao que estamos assistindo no Rio de Janeiro. Não fossem as centenas de mortes, em alguns casos famílias foram completamente extintas, os prejuízos materiais seriam recompostos e tudo voltaria ao normal.

Lamentável mesmo é constatar que o governo do Rio investiu apenas R$ 8 milhões em obras de contenção de encostas e prevenção contra enchentes. Com o desastre de Angra dos Reis, no ano passado, foram gastos R$ 80 milhões somente para a reconstrução. Dá pra entender?

Diante disso, temos que congratular o prefeito rio-pretense, Valdomiro Lopes (PSB), por ter buscado no governo federal mais de R$ 125 milhões para as obras antienchentes que temos acompanhado pela cidade. Este valor é muito superior ao que foi destinado pelo governo fluminense para evitar que mais vidas se percam por falta de planejamento urbanístico.

Se tais investimentos resultarão em efeito prático só o tempo dirá.

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