quinta-feira, 13 de maio de 2010

Naturalmente alegre!



Naturalmente alegre!

Por Diego Polachini

Para falar de alegria é necessário, antes de tudo, falar da tristeza. Sim, porque ambos os sentimentos caminham numa linha tênue tanto quanto o amor o faz em relação ao ódio. A escuridão é a ausência total de luz. O contrário não é verdadeiro. A luz não é ausência de escuridão. A luz é simplesmente luz.


Melancolia é um dos sentimentos da ausência de alegria. Não significa, no entanto, que o melancólico é uma criatura triste. É fato que sentimentos vêm e vão, agem e reagem de acordo com situações que ocorrem durante todo o percurso. Deste modo, a melancolia pode representar um estado num espaço e tempo, não necessariamente a forma ou o contexto.


Assim como a luz é luz, e sua ausência é que representa a escuridão, a alegria é por si só o verdadeiro sentimento e estado de espírito do ser humano. A tristeza, no entanto, não é por si só, antes existe pela ausência da alegria num dado momento.


De outro modo: o homem é alegre por natureza e reage eventualmente a sentimentos de tristeza e melancolia (apreensão, angústia, ansiedade, medo, solidão, etc). A capacidade de reação do ser humano em seu estado normal sobrepuja as adversidades que o acometem diariamente.


Um dia após o outro é o combustível que alimenta esta erupção constante de sentimentos adversos e anômalos, mas que no final das contas tem um único e fundamental objetivo: fazer o homem satisfeito e feliz. Alegria!

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