terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Um mundo em transformação



Caso não consiga visualizar o vídeo, clique aqui.

A origem da contenda

Se quisermos traçar um paralelo entre o Cristianismo (Judaísmo) e o Islamismo podemos chamá-los de... irmãos! Sim, são filhos do mesmo pai, mas não da mesma mãe. Abraão foi considerado por Deus um dos únicos, senão somente ele, como um homem fiel, temente e absolutamente crente na existência e nos desígnios do Criador. Isso, portanto, lhe foi imputado como justiça, e como recompensa Yahweh (este é o nome próprio do único Deus e Criador) lhe prometeu ser pai de muitas nações.

Abraão, no entanto, já velho, não conseguia enxergar como seria pai de muitos povos, pois aos quase 100 anos de idade ainda não tinha conseguido engravidar Sara, sua esposa, que, de acordo com as Escrituras, era estéril. Mas a falta de fé de Sara e a sua precipitação tardaram a execução do plano multiplicador quando ela tomou sua concubina, Hagar (egípcia), e fez com que ela se deitasse com Abraão a fim de dar a ele seu sucessor.

O que Sara não sabia (na verdade não acreditou em Deus) é que o filho da promessa de Deus a Abraão sairia de seu ventre. Seria um verdadeiro milagre, uma vez que ambos já eram avançados em idade. Então nasceu o filho da egípcia com Abraão e lhe foi dado o nome de Ismael. Mas este não era o filho da promessa de Deus.

Então, aos mais de 90 anos, Sara se viu grávida de um filho de Abraão, o filho da promessa de Deus, a descendência que traria, num futuro bem distante, o messias redentor, Jesus Cristo. Ao menino foi dado o nome de Isaque, aquele que ia ser sacrificado na montanha a pedido de Deus. Enquanto isso, Hagar e Ismael saíram da casa de Abraão e foram para a banda do oriente, e também foi formada uma grande nação a partir daí.

Temos então duas alegorias: Isaque e a descendência da promessa – seu filho Jacó (que veio a se chamar Israel na sequência) e Ismael, o filho bastardo de Abraão. O primeiro foi raiz do judaísmo (cristianismo) e o segundo os Ismaelitas, configurados em 622 pelo profeta Maomé como Islâmicos – povo árabe. Entenda tudo sobre o Islã.

Daí dá pra entender o que acontece até hoje entre as duas nações. Briga de família e luta por primogenitura. Da parte dos árabes, é claro.

Nota: Abraão era chamado Abrão (com um “a” só) até o dia em que foi sacrificar Isaque na montanha. Na ocasião Deus lhe batizou com este novo nome, porque seria pai de muitas nações.

Um comentário:

  1. Lembrando que em "Abraao todas as famílias da terra são benditas", por que familia significa unidade, e em familias saudaveis a palavra perdão sempre reina. Não é o que acontece no mundo árabe, por causa justamente dessa origem de ódio, que poderia ter acabado, não fosse a desobediência do povo judeu na conquista de Canaã,deixando o povo daquelas terras subjugados a escravidão. O escravo do passado só quer ser senhor hoje, e não mede esforços pra isso.

    Gostei muito do blog
    Bjos!
    Arismar

    ResponderExcluir