quarta-feira, 9 de março de 2011

Profecia: China regulará mercado mundial; países inteiros vão quebrar



Quem segura o dragão chinês?

Por Diego Polachini

A hecatombe mundial não será um terremoto ou maremoto de grandes proporções. Não será também um ataque terrorista jamais visto. Até a erupção solar que tem preocupado o mundo nas últimas semanas pode não fazer cócegas no que vem pela frente.

Sim, há algo pior. E virá da China. Desemprego, fome, doenças, mortes! Suicídio coletivo, homicídios em massa, descontrole. Quebra de bolsas de valores, desvalorização de moedas, enfraquecimento regional... Loucura da minha cabeça? Acho que não. Vamos aos fatos.

Os chineses estão tirando proveito da atitude dos 'marqueteiros' ocidentais, que preferem terceirizar a produção ficando apenas com o que ela "agrega de valor": a marca.

Dificilmente você adquire atualmente nas grandes redes comerciais dos Estados Unidos da América um produto "made in USA". É tudo "made in China", com rótulo estadunidense.

As empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares... Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço. Mesmo ao custo do fechamento das suas fábricas e do brutal desemprego. É o que se pode chamar de "estratégia preçonhenta".

Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila essas táticas, cria unidades produtivas de alta performance e projetam dominar no longo prazo. E eles estão no caminho mais que certeiro.

Enquanto as grandes potências mercadológicas ficam com as marcas, com o design e suas grifes, os chineses estão ficando com a produção, assistindo, estimulando e contribuindo para o desmantelamento dos já poucos parques industriais ocidentais.

Em breve, por exemplo, já não haverá mais fábricas de tênis ou de calçados pelo mundo ocidental. Só haverá na China.

Então, num futuro próximo, veremos os produtos chineses aumentando os seus preços, gradativamente, produzindo um "choque da manufatura", como aconteceu com o choque petrolífero nos anos 70. Aí já será tarde de mais.
Então o mundo perceberá que reerguer as suas fábricas terá um custo proibitivo e irá render-se ao poderio chinês.

Perceberá que alimentou um enorme dragão e acabou refém do mesmo. Dragão este que aumentará gradativamente seus preços, já que será ele quem ditará as novas leis de mercado, pois será quem mandará. Terá o monopólio da produção mundial.

Sendo ela e apenas ela quem possuirá as fábricas, inventários e empregos, é quem vai regular os mercados, e não os "preçonhentos".

Iremos, nós e os nossos filhos e netos, assistir a uma inversão das regras do jogo atual que terão nas economias ocidentais o impacto de uma bomba atômica... chinesa, é claro.

Nessa altura em que o mundo ocidental acordar será muito tarde.

Nesse dia, os executivos "preçonhentos" olharão tristemente para os esqueletos das suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando baralho na praça da esquina, e chorarão sobre as sucatas dos seus parques fabris desmontados.

E então lembrarão, com muita saudade, do tempo em que ganharam dinheiro comprando "balatinho dos esclavos" chineses, vendendo caro suas "marcas- grifes" aos seus conterrâneos.

E então, entristecidos, abrirão suas "marmitas " e almoçarão as suas marcas que já deixaram de ser moda e, por isso, deixaram de ser poderosas pois foram todas copiadas...

Pode ser inútil, mas sugiro que você pare de comprar produtos chineses. Dê valor ao que temos de melhor no Brasil. O estrangeiro não é tão melhor assim, vai!

Yigdal Elohim Chai

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